terça-feira, 15 de julho de 2008

Rússia queria explorar minério de bólido extraterrestre que caiu há cem anos

Astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão revela expedições a Tunguska. Região desolada foi vítima de pancada violentíssima vinda do espaço em 1908.

Foto: Editoria de Arte/G1
Mapa indica local em que o bólido adentrou a atmosfera terrestre, na região siberiana (Foto: Editoria de Arte/G1)

Não se tem notícia de quaisquer expedições que tivessem atingido a região logo após a misteriosa explosão de Tunguska, na Sibéria, em 1908; provavelmente, os seus registros se perderam durante os caóticos anos subseqüentes em virtude da Primeira Guerra Mundial, da Revolução Russa e da Guerra Civil Russa.

A primeira expedição, uma década após o evento, da qual existem registros ocorreu em 1921, quando o mineralogista russo Leonid Kulik (1883-1942) visitou a bacia hidrográfica de Tunguska para realizar um levantamento para a Academia de Ciências Soviética.

Durante essa exploração, Kulik aproveitou para estudar os relatos dos moradores sobre o fenômeno de 1908, quando concluiu que a explosão teria sido provocada pelo impacto de um meteorito gigante. Uma vez aceita essa idéia, acreditando que se poderia explorar com grande lucro o ferro e outros metais trazidos pelo meteorito ao local de impacto, Kulik iniciou uma longa pesquisa para identificar com precisão o ponto da queda.

Após minucioso estudo nos jornais da época, Kulik resolveu distribuir um questionário em algumas aldeias siberianas, para determinar com precisão o ponto provável da explosão e obter uma melhor visão da ocorrência.

De volta a Moscou, Kulik persuadiu o governo soviético a financiar uma expedição para a região de Tunguska, com base na perspectiva de que o ferro meteórico poderia ser recuperado e constituir uma expressiva ajuda à indústria.

Em 1924, os testemunhos mais valiosos foram obtidos pelo geólogo soviético Vladimir Afanasyevich Obruchev (1863–1956), que, durante seu trabalho ao longo do rio Tunguska, procurou ouvir os habitantes da região.

Constatou que os moradores, os tungues, tinham uma atitude de profundo respeito pelo fenômeno, pois afirmavam que o meteoro era sagrado.

Havia mesmo certo receio de falar sobre o assunto, pois acreditavam que o meteoro fora enviado em sinal de castigo e por isso procuravam ocultar o local da queda. Isso confirmava que não deviam estar muito longe do local do impacto.

Em fevereiro de 1927, Kulik partiu para a segunda viagem, agora com objetivo mais bem definido. A primeira parte da viagem foi feita de trem, até Kanks, e o resto de trenó, puxado por cavalo. Suportaram temperatura de -4 graus Celsius, apesar de estarem na época mais favorável.

Ao atingirem o rio Tunguska, resolveram acompanhar o rio Chambém e depois o rio Makirta. Em 13 de abril, nas margens desse último, contemplaram um panorama inenarrável: uma imensa devastação na floresta, que aumentava à medida que se dirigiam para o norte.

Enormes árvores seculares haviam sido derrubadas e uma grande área de árvores mortas mostrava sinais de calcinação de cima para baixo, como se um súbito e instantâneo calor as houvesse queimado.

Foto: Reprodução
Imagem feita pelas primeiras expedições que viajaram à região de Tunguska e viram a floresta devastada pelo impacto (Foto: Reprodução)

Impacto sem cratera

Não havia sinal de um incêndio. Só o calor poderia ter causado aquele tipo de destruição, concluíram Kulik e sua equipe, depois de cuidadosa análise. Para sua surpresa, nenhuma cratera foi encontrada; nenhum sinal de uma cratera meteórica semelhante à grande Meteor Crater, que existe no Arizona.

Ao contrário, encontrou-se uma região de cerca de 50 km de diâmetro onde as árvores estavam inclinadas e queimadas. Na região situada abaixo da explosão, os troncos calcinados ainda estavam estranhamente de pé na posição vertical, os seus ramos e casca despojados. As árvores mais afastadas do centro, ao redor do epicentro do evento, haviam sido derrubadas pela onda de choque que se deslocou do centro para a periferia.

Insatisfeito com os resultados, Kulik voltou em 1928, e depois em 1929, quando permaneceu mais de 18 meses na região, efetuando pesquisas, sondagens e escavações. Chegaram até a perfurar vários poços com mais de 20 metros de profundidade, em busca de fragmentos do tal meteorito. Não encontraram nada. Verdadeiro mistério. Para Kulik, talvez o meteoro não houvesse se chocado com a Terra, mas explodido no ar acima da região sinistrada.

Em 1930, o matemático e meteorologista inglês Francis John Welsh Whipple (1876-1943), superintendente do Observatório de Kew, e o soviético Igor Stanislavovich Astapovich (1908-1976) concluíram independente e simultaneamente, que o objeto que caiu em Tunguska era provavelmente um cometa gasoso.

Na mesma época, um dos principais colaboradores de Kulik, o astrônomo e geólogo soviético Yevgeny Leonidovich Krinov (1906-1984) concluiu também que a bola de fogo de 1908 tinha sido um meteorito, como está publicado em "The Tungus Meteorite", 1949.

Não satisfeito com os resultados de suas pesquisas, Kulik voltou em 1938/1939 à região do impacto. Durante os dez anos seguintes, mais três expedições foram realizadas na área.

Kulik encontrou algumas “covas de poste”, turfeira que acreditou serem crateras, mas, depois de um laborioso trabalho de drenagem da turfeira, encontraram-se velhos troncos no fundo, excluindo a possibilidade de que se tratava de uma cratera meteórica.

Em 1938, Kulik conseguiu realizar um levantamento aerofotogramétrico da região, que revelou que o evento, além de provocar a destruição das árvores, apresentava-se como uma enorme estrutura em forma de borboleta.

Apesar da grande de devastação, nenhuma cratera foi descoberta. As conclusões dessas últimas expedições foram interrompidas pela Segunda Guerra Mundial, quando o mineralogista Kulik, ferido em combate, morreu num campo de prisioneiros, em 1942.

Após a interrupção causada pela Segunda Guerra Mundial, as expedições foram retomadas depois de 1958. Na década de 1960, expedições enviadas para a área encontraram esferas de vidro microscópicas em pérolas do solo. Análise química mostrou que as esferas continham um alto nível de níquel e irídio, que são encontrados em concentrações elevadas nos meteoritos, indicando que eles eram de origem extraterrestre.

Mais tarde, a Universidade de Tomsk, na Sibéria, associou-se ao Instituto Científico de Pesquisas em Biologia e Biofísica, que organizou, sob a direção de Gennady Plekhanov, duas expedições para pesquisar indícios de uma contaminação radioativa na região, em 1959 e 1960. No entanto, não encontraram níveis elevados de radiação, o que se poderia esperar se a detonação fosse de natureza nuclear.

Hipótese do meteoro

Nos meios científicos, a explicação dominante é a de uma explosão atmosférica de um meteoróide entre 6 e 10 quilômetros acima da superfície da Terra. Meteoros estão constantemente penetrando na atmosfera da Terra, provenientes do espaço exterior, normalmente viajando a uma velocidade de mais de 10 quilômetros por segundo.

O calor gerado pelo atrito contra a atmosfera é imenso, quando a maioria dos meteoros queima-se completamente ou explode antes que eles possam alcançar o solo. A partir da segunda metade do século XX, acompanhamento de perto da atmosfera da Terra levou à descoberta de que meteoros que explodem na atmosfera ocorrem com bastante freqüência. Um meteoróide pedregoso de cerca de 10 metros de diâmetro pode produzir uma explosão de cerca de 20 quilotons, semelhante à bomba atômica Little Boy, lançada sobre Hiroshima; dados liberados pelo Programa de Apoio de Defesa da Força Aérea dos Estados Unidos têm demonstrado que essas explosões ocorrem a uma taxa superior a uma vez por ano.

Já as explosões da ordem de um megaton ou maiores, semelhantes ao evento de Tunguska, são eventos muito raros. O astrônomo e geólogo norte-americano Eugene Shoemaker (1928-1997) estimou que eventos análogos devessem ocorrer à proporção de um a cada 300 anos.

Características da explosão

O curioso efeito da explosão de Tunguska sobre as árvores próximas ao epicentro tem sido observado também durante os testes nucleares realizados na atmosfera na década de 1950 e 1960, em virtude da onda de choque produzida por essas grandes explosões.

As árvores situadas diretamente embaixo da explosão se encontravam despojadas das folhas por uma onda de choque que se desloca verticalmente para baixo, enquanto árvores abatidas são aquelas situadas mais longe do epicentro, porque a onda de choque viaja mais horizontalmente, quando as alcançam.

Experiências soviéticas realizadas em meados dos anos 1960 com modelo de florestas e pequenas cargas explosivas produziram estruturas em forma de borboleta em uma contundentemente semelhança à encontrada na região do evento de Tunguska.

As experiências sugerem que o objeto deve ter se aproximado em um ângulo de aproximadamente 30 graus em relação à superfície terrestre e 115 graus ao norte, quando explodiu no ar.

Após as expedições efetuadas pela Academia de Ciências Soviética, em 1958, 1961 e 1962, a hipótese mais aceita passou a ser a do choque de um cometa. O astrofísico Vasiliy Grigorievich Fesenkov (1889-1972), membro da Comissão de Meteoros da Academia de Ciências da URSS, chegou mesmo a calcular que a possível velocidade do cometa na hora do impacto seria de 30 a 40 km por segundo.

A partir de 1963, o presidente da Academia de Ciências da URSS, o acadêmico Nikolai Vladimirovic Vasilyev (1930-2001), da Universidade de Tomska, Sibéria, coordenou cerca de 30 expedições científicas na região de Tunguska.

Somente depois de 1989 os cientistas estrangeiros foram oficialmente convidados a participar das expedições soviéticas.

Desde então as missões se multiplicaram com objetivo de encontrar uma explicação para o evento de Tunguska. O geólogo Roy A. Gallant foi o primeiro cientista americano a se associar a essas expedições que teriam mais tarde a colaboração de russos, alemães, japoneses, ingleses e italianos.

Nesse período, o engenheiro soviético Alexander Petrovitch Kazantsev (1906-2002), autor de inúmeros livros sobre xadrez e ficção científica, sugeriu que a explosão teria sido produzida pelo choque com a Terra de uma nave espacial marciana, movida por reatores nucleares. As determinações da radioatividade na região foram, entretanto, insuficientes para caracterizar tal ocorrência.

Segundo os estudos do astrônomo eslovaco Lubor Kresak (1927-1994), em 1978, a explosão de Tunguska deve ter sido provocada por um fragmento que se separou do núcleo do cometa periódico Encke. Com efeito, a análise da trajetória descrita pelo objeto que se chocou na Sibéria é quase idêntica aos elementos do cometa Encke.

Parece que a seis quilômetros de altitude do local do impacto ocorreu uma explosão muito luminosa que gerou uma onda de choque que devastou uma área de dois mil quilômetros quadrados, sem provocar nenhuma cratera, pois o objeto deve ter se desintegrado totalmente durante a explosão final.

Tudo indica que se tratava de um objeto muito frágil, que não ultrapassou em sua penetração na atmosfera uma altura superior a 6.000 metros.

Um exemplo semelhante ocorreu em dezembro de 1974, em Sumawa, Tchecoslováquia (hoje Eslováquia), quando uma bola de fogo foi registrada pelas câmaras todo-o-céu.

O corpo meteoróide desta bola de fogo devia ter cerca de 200 toneladas quando penetrou na atmosfera com uma velocidade de 25 km/s, tendo sido destruído completamente em 3 segundos.

As principais emissões luminosas ocorreram entre 73 e 61 km. Um único fragmento atingiu 55 km de altura.

Outro fenômeno análogo ao de Tunguska foi filmado pelos norte-americanos em outubro de 1969, em Ojarks. O corpo gerador de fogo de Ojarks devia possuir cerca de 35 toneladas. Quando atingiu 22 quilômetros de altura, desintegrou-se, provocando duas explosões, responsáveis por uma série de ondas de choque.

O corpo de Tunguska, segundo tudo indica, penetrou na atmosfera com uma velocidade de 31 km/s, chegando à altura de 6 quilômetros. Para atingir tal distância antes de se desintegrar, o objeto de Tunguska deve ter sido um rochedo bastante compacto, semelhante aos meteoritos condritos.

A sua desintegração, quando sua velocidade era de 12 a 14 km/s, provocou uma onda de calor capaz de queimar as vestimentas dos indivíduos situados a 60 km do local do impacto, como, aliás, foi relatado por testemunhas que viviam nas vizinhanças.

Para confirmar essa hipótese, encontrou-se uma enorme quantidade de pequenas esferas de metal e silício na região.

Tais conclusões sobre o objeto que se chocou com a alta atmosfera terrestre só foram possíveis graças aos estudos efetuados nas últimas três décadas com as redes de câmeras todo-o-céu, fotografando num campo de 180 graus, permitindo um registro contínuo dos bólidos que atingem o nosso envoltório gasoso.

Assim, foi possível estudar os objetos cujo diâmetro atinge dezenas de metros e cujo peso pode variar em centenas de toneladas. Entre esses se distinguem três diferentes tipos. Em primeiro lugar, os objetos compactos, rochosos, que podem ser associados aos meteoritos habituais. Depois os objetos mais frágeis, semelhantes aos meteoritos carbonatos. No terceiro grupo encontram-se duas espécies de materiais muito frágeis: um deles é uma forma primitiva de rocha carbonácea e a outra consiste em bolas de poeira. Não se registraram meteoritos metálicos que parecem representar 1% dos corpos encontrados no espaço. Tais estudos demonstraram que as maiores partes dessas rochas se pulverizam antes de atingir o solo.

As grandes ameaças continuam sendo realmente os fragmentos dos núcleos de cometas que se desintegraram, como o do Biela, no século XIX. Realmente, todos os cometas parecem perder 1% de sua massa, composta de gases e poeira, a cada passagem próxima ao Sol.

Por outro lado, a Terra anualmente cruza os seus fragmentos, de modo que um novo Tunguska pode ocorrer. Assim, mais uma vez fica confirmado que o aparecimento dos cometas não é indício de mau agouro. Na sua ausência, o perigo é muito maior; parodiando a célebre frase “cão que ladra não morde”, diríamos que “cometa que brilha não traz má sorte”.

Para a maioria dos cientistas, o caso estaria resolvido por aí. Mas ainda há quem pense de maneira menos ortodoxa.


FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL644058-5603,00-RUSSIA+QUERIA+EXPLORAR+MINERIO+DE+BOLIDO+EXTRATERRESTRE+QUE+CAIU+HA+CEM+ANO.html

2 morrem sufocados por fumo em festival na Noruega

A polícia diz que duas pessoas foram encontradas mortas em um festival ao sul da Noruega. O headliner do festival seria ALICE COOPER.

Os dois corpos foram encontrados dentro de um ônibus, que estava parado no festival, que fica a 270 milhas ao sul de Oslo, a capital norueguesa.

"Nós não sabemos a razão da morte destas pessoas, mas uma coisa podemos dizer: eles foram sufocados pela quantidade de fumo que rolou naquele ônibus", disse o chefe de polícia local, Asbjorn Enoksen.

O hospital local disse que a causa da morte foi intoxicação por monóxido de carbono.

O festival, trazendo como headliner ALICE COOPER, ainda teria como atrações principais QUIREBOYS e MOTORHEAD.

Austrália revoga lei que proíbe 'aborrecer católicos'

Medida previa multa para quem aborrecesse peregrinos durante a visita do Papa.

A Justiça australiana revogou uma polêmica lei estadual que previa punição para aqueles que "causarem aborrecimentos" a peregrinos católicos que participam da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada na capital, Sydney, a partir desta terça-feira.

A nova lei proíbe ações como a distribuição de camisinhas ou até mesmo o uso de camisetas com mensagens anti-católicas - e pune as ações com uma multa de até U$ 5 mil (R$ 8 mil).

Criada recentemente pelo Parlamento do Estado de New South Wales, a legislação permitia que a polícia reprimisse qualquer ação que pudesse causar "aborrecimento ou inconveniência" aos católicos.

A Jornada Mundial da Juventude é o mais importante evento dirigido aos jovens realizado pela Igreja Católica - e vai contar com a presença do papa Bento 16.

A medida foi criticada por grupos defensores da liberdade civil, que consideravam a lei revoltante e desnecessária. O grupo No to Pope (Não ao Papa) desafiou a decisão inicial da Justiça no Tribunal Federal.

Em uma decisão favorável aos manifestantes, os juízes afirmaram que a cláusula do aborrecimento era inválida e que lei restringia o direito de expressão.

Papa

A Jornada Mundial da Juventude deve reunir cerca de 200 mil católicos na capital australiana.

O evento começa nesta terça-feira, mas contará com a presença do papa Bento 16 apenas nos dias finais.

Apesar disso, o pontífice já chegou à Austrália, onde deverá se encontrar com grupos aborígines para repetir o pedido de desculpas feito pelo papa João Paulo II aos povos indígenas australianos por injustiças cometidas por missionários católicos no país.

Em entrevista, ele disse a repórteres que quer "despertar consciências" e fazer com que políticos e especialistas reajam contra os problemas ambientais.

A visita do papa ao país deve ser encerrada em uma missa a céu aberto no domingo, no Hipódromo de Randwick - evento que deve atrair milhares de peregrinos.

Pior estudante do mundo repete de ano pela 38ª vez na Índia

Em 1969, Shiv Charan prometeu que iria se casar quando se formasse, e segue solteiro. Apesar de ter levado 'bomba' em quase tudo, ele conta que seu ponto fraco é a matemática.

Em 1969, o indiano Shiv "Pappu" Charan fez uma promessa para sua namorada: assim que ele conseguisse se formar em uma escola para adultos, eles iriam se casar. Na última semana, aos 74 anos, o solteirão pegou seu boletim e descobriu que, pela 38ª vez, havia levado 'bomba'.

Foto: Reprodução/Telegraph.co.uk
Shiv Charan, 74 anos, odeia matemática. (Foto: Reprodução/Telegraph.co.uk)

Apelidado pelos colegas de "o pior aluno do mundo", Pappu tirou nota suficiente para ser aprovado apenas em uma das disciplinas do curso. O 3,4 (de um total de até 10 pontos) em hindi foi seu melhor desempenho nos últimos anos. Ele tirou 1,4 em inglês, 1,7 em ciências, 2,5 em sânscrito e 0,5 em matemática. "Matemática sempre me derruba", afirma.

Apesar de mais um ano sem diploma, o indiano não quer saber de desistir. "Enquanto eu viver, vou continuar fazendo as provas pois minha motivação é poder me casar", diz. "Não faz parte da minha natureza mudar minhas promessas. Vou estudar até passar de ano."

Nos últimos anos, Pappu virou uma espécie de "atração turística" em sua escola. Ele é o "mascote" de sua turma, formada na maioria por adolescentes de 15 anos. "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta.

Mas o indiano diz que trocaria a fama por uma esposa. E, de preferência, jovem. "Não vou casar com nenhuma mulher com mais de 30 anos".



FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL647149-6091,00-PIOR+ESTUDANTE+DO+MUNDO+REPETE+DE+ANO+PELA+VEZ+NA+INDIA.html

TV ligada prejudica atenção de criança mesmo que não seja vista

Um estudo realizado com crianças nos Estados Unidos sugere que a televisão ligada pode prejudicar o desenvolvimento da criança, mesmo que ela não esteja olhando para a tela.

Os pesquisadores da Universidade de Massachusetts analisaram 50 crianças com idades entre 1 e 3 anos. As crianças brincaram em um laboratório durante uma hora --metade do tempo com a televisão ligada e metade, desligada.

Quando o aparelho estava ligado, sintonizado no programa de auditório "Jeopardy!", as crianças olhavam para a tela apenas 5% do tempo --algumas delas apenas por segundos.

Apesar disso, os resultados indicaram que, quando a televisão estava ligada, as crianças brincavam por um período mais curto de tempo e se concentravam menos em cada brinquedo.

"Por isso, a televisão ao fundo atrapalha o comportamento na hora de brincar em crianças novas, mesmo quando elas prestam pouca atenção à tela", diz o estudo, publicado na revista cientifica "Journal of Child Development".

Desenvolvimento

Segundo os pesquisadores, os resultados têm implicações no desenvolvimento cognitivo da criança.

"A televisão ligada, como uma fonte de distração em constante mudança, atrapalha os esforços da criança em manter a atenção enquanto está brincando", afirmou Marie Evans Schmidt, que liderou a pesquisa.

"Trata-se de um fator de risco crônico que afeta o ambiente da maioria das crianças norte-americanas", disse a pesquisadora. Schmidt sugere que os pais limitem o tempo de exposição de seus filhos à televisão.

China proíbe fotos com flash e sombrinha na Olimpíada

Falar palavrões, usar sombrinha e tirar fotos com flash estão na lista de comportamentos não-recomendáveis e até proibidos divulgados pelo Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos de Pequim na segunda-feira (14).

Ao todo, 22 restrições e 4 proibições foram incluídas num livreto, que está sendo distribuído aos torcedores junto com os ingressos olímpicos.

Dentro das áreas onde ocorrerão os jogos, é definitivamente proibido vestir-se com roupas iguais (à exceção dos atletas competidores e da equipe de torcida oficial), levantar faixas, mostrar pôsteres comerciais e sacudir bandeiras de países que não estejam participando da Olimpíada, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

Ficar bêbado, fazer apostas, tocar instrumentos musicais, tirar fotos com flash, acender isqueiros, ficar de pé na área das arquibancadas sentadas, proteger-se do sol com sombrinhas e gravar imagens com câmera de vídeo profissional também são considerados comportamentos inadequados, que perturbam a "harmonia" do evento.

Os torcedores também não poderão fazer das arquibancadas um lugar de protesto. Faixas, camisetas e panfletos com os dizeres de conteúdo crítico estão estritamente vetados.

A lista de proibições explica que é considerado conteúdo proibido tudo o que fizer menção a religião, política, Exército, direitos humanos, direitos dos animais e proteção ao ambiente.

Segurança e ordem

"Todos os espectadores estão sujeitos às regras que têm por objetivo manter a segurança e a ordem no local dos jogos", afirmou Huang Keyin, representante do comitê Olímpico, à Xinhua.

Latinhas de refrigerante e outros vasilhames com líquidos também não poderão ser levados ao estádio. As comidas e bebidas consumidas pelos torcedores devem ser compradas nos bares e restaurantes localizados dentro das instalações.

As autoridades desaconselham aos pais levar bebês aos jogos. Animais de estimação não podem entrar, à exceção cães-guias para cegos.

Para garantir que a torcida local não tenha uma vantagem excessiva sobre os visitantes, faixas com o popular slogan "Vai China" também serão proibidas, explicou o Comitê Olímpico.
Os estrangeiros que tiverem dúvidas sobre as limitações podem chamar a linha direta "12308" das 7h às 22h.

Torcida oficial

Apenas a equipe de torcida oficial treinada pela China terá permissão para se vestir com roupas esportivas iguais.

A equipe conta com cerca de 800 mil chineses voluntários, que foram treinados no mês passado para comemorar com coreografia especial quando os atletas marcam pontos.

Os chineses aprenderam até a dar gritos de empolgação em inglês, para estimular também as equipes estrangeiras.

Além de torcer, os voluntários terão a obrigação de ficar de pé quando os hinos nacionais tocarem e permanecer no estádio após as competições para ajudar na limpeza das arquibancadas.

Britânico leva 15 anos para colar pedaços de 98 cartas de amor

Um britânico de 82 anos de idade passou os últimos 15 anos remontando 98 cartas de amor enviadas à sua mulher que haviam sido picotadas em mais de 2.000 pedaços.

Tom Howard enviou as correspondências durante os sete anos que passou viajando pela Europa como trabalhador rural nas décadas de 40 e 50.

Sua esposa, Molly, rasgou as cartas depois de encontrar alguém lendo a correspondência, em 1953.

Ela picotou cada carta em pelo menos 20 pedacinhos de papel, alguns de tamanho bem pequeno.

Dedicação

Howard começou a encaixar e colar os pedaços em 1993 e terminou a tarefa nesta semana, três anos depois da morte de sua esposa.

Ele começou separando os pedaços que pertenciam aos cantos e à parte central das correspondências antes de montar o restante de cada carta.

Durante 15 anos, Howard ficou pelo menos uma hora por dia trabalhando na reconstrução das cartas de amor.
"As cartas trouxeram de volta tempos tão bons", afirma. "Ainda sinto muita falta da Molly, mas ter essas lembranças me ajuda."

Ele planeja agora escrever um livro baseado nas cartas e dedicará a obra à sua falecida mulher.

Amor à primeira vista

Aposentado, Howard afirma que sua história com Molly foi um caso de "amor à primeira vista".

"Foi em uma festa da nossa vila, e essa moça pulou do carrossel e veio correndo em minha direção", conta. "Era a Molly, e isso aconteceu em 19 de julho de 1948."

Na época, ela tinha 18 anos, e ele, 23. Eles se casaram em 1955 e tiveram três filhos e seis netos.
Antes de tentar escrever o livro sobre as cartas de amor, Ted Howard escreveu sua autobiografia.

Intitulada Life on the Fen Edge ("Vida à Beira do Brejo", em tradução literal), a biografia será publicada pela editora britânica Bound Biographies.

Londres é a cidade mais cara para estacionar, diz pesquisa

Londres ficou em primeiro lugar em um ranking global das cidades mais caras para se estacionar o carro, produzido pela empresa de consultoria Colliers International.

A empresa analisou o preço do estacionamento em 136 cidades. Em Londres, duas regiões foram analisadas: a City, como é conhecido o centro financeiro da cidade, e a área de West End, onde estão os principais teatros e locais dedicados ao entretenimento.

De acordo com a pesquisa, o preço médio diário para se estacionar o carro na City é de U$68 (R$108), comparados com a taxa média de U$62 (R$99) pago pelo motorista que estaciona na região do West End.

Em segundo lugar no ranking está Sydney, onde a vaga custaria cerca de U$54 (R$86) por dia, seguida por Hong Kong, Brisbane e a região central de Manhattan, em Nova York.

A Austrália tem três cidades entre as dez mais caras. Além de Sydney e Brisbane, no topo das cinco primeiras, Perth, no oeste do país, ficou em oitavo lugar na lista.

Brasil

São Paulo é a quinta cidade mais cara da América Latina para se estacionar o carro, atrás de Santiago, Cidade do México, Lima e Buenos Aires.

A pesquisa aponta que o estacionamento médio diário na capital paulista custa U$15 (R$23) e o motorista gastaria cerca de U$120 (R$191) por vagas mensais.

"Regiões como a América Latina, África e Oriente Médio, embora relativamente baratas para estacionar, mostram sinais de que estão se tornando mais caras já que o estacionamento está mais bem estruturado e certamente mais requisitado", disse Ross Moore, vice-presidente da Colliers International.

EUA

A pesquisa observou ainda um aumento nos preços dos estacionamentos nos Estados Unidos, apesar da retração econômica observada em 2008.

A região do centro financeiro de Manhattan ficou na 16ª posição. No centro de Nova York, o preço médio para as vagas diárias é de U$40 (R$63).

Segundo o vice-presidente da Colliers, o preço do estacionamento é apenas mais uma das preocupações dos motoristas.

"A escassez de vagas, acompanhada pelo aumento nos preços do estacionamento e combinada com disparo nos preços dos combustíveis --tudo isso em um momento de estagnação econômica-- exacerbam as dores de cabeça diárias que os motoristas enfrentam", afirmou Moore.

Árvores dão laranjas de 1 kg em região espanhola

Um casal espanhol da cidade de Vilvestre, na fronteira com Portugal, vai ter suco de laranja para dar e vender nas próximas semanas. Na última colheita da fruta, Agustina Martín e José Manuel Sánchez se surpreenderam com laranjas com mais de 1 kg, segundo informou nesta terça-feira o site local Nortecastilla.es.

Agustina compara a laranja gigante com um exemplar de tamanho normal da fruta
Agustina compara a laranja gigante com um exemplar de tamanho normal da fruta

As duas árvores que deram as frutas gigantes foram compradas há 16 anos na comarca portuguesa de Freixo e Espada Cinta e plantadas pelo próprio casal. Segundo eles, o segredo para se obter as laranjas gigantes é o clima da região Arribes, onde vivem. Sánchez considera as laranjas um troféu e as expõe no balcão do seu bar.

Aeromoça ganha viagem ao espaço em sorteio


Uma aeromoça francesa ganhou um sorteio de uma viagem ao espaço, e poderá usufruir do prêmio a partir de 2010, quando começar o projeto da Virgin Galactic de vôos sem gravidade a 100 km de altura sobre a Terra.

O jornal Le Parisien informou nesta terça-feira que a premiada é Mathilde Epron, uma aeromoça de 32 anos que vive em Bry-sur-Marne, e que deve o prêmio a uma barra de chocolate que continha o código premiado na embalagem.

A primeira surpreendida pela natureza do prêmio foi a própria interessada, que, em declarações ao jornal, disse que primeiro pensou que fosse uma viagem a um parque temático como o Futuroscope ou o Space Mountain.

A aeromoça só ficou totalmente consciente de que o destino da viagem era realmente o espaço quando, ao voltar de um vôo a Cuba, recebeu um e-mail da empresa Nestlé, organizadora do sorteio, que tem outro prêmio do mesmo tipo a ser sorteado.

"É um presente improvável e, para alguém que trabalha na aviação, é realmente um sonho", destaca Mathilde Epron, que diz que primeiro jogou no lixo a embalagem de chocolate onde tinha visto a inscrição de um concurso, e depois pegou de volta e se inscreveu no sorteio pela internet.

A aeromoça deve voar junto com o marido, e para isso os dois devem fazer exames médicos e ter um treinamento de quatro dias para astronautas em Oklahoma City, cidade americana onde está implantada a empresa organizadora das futuras visitas espaciais para turistas.

Trata-se de vôos de duas horas e meia que serão vendidos a cerca de US$ 240.450, e permitirão ficar em órbita durante alguns minutos a aproximadamente 100 km da Terra no avião espacial XP.



FONTE: http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI3009259-EI1141,00-Aeromoca+ganha+viagem+ao+espaco+em+sorteio.html

Coala sobrevive a atropelamento e vira 'herói' na Austrália

'Sortudo' foi arrastado por mais de 12 km antes de ser resgatado de grade de veículo. Marsupial vai ficar 45 dias internado em hospital criado por 'caçador de crocodilos'.
Foto: Reuters
'Sortudo' descansa em hospital para animais selvagens na Austrália. (Foto: Reuters)
Saiba mais

Um coala que driblou a morte após ser atropelado a mais de 100 km/h, ficar preso na grade frontal do carro e ser arrastado por 12 km ganhou fama e virou celebridade na Austrália.

Batizado "Ely 'Sortudo' Grills", o marsupial foi acertado por um motorista em uma estrada ao norte de Brisbane. Pessoas em outros carros viram o animal preso à grade do carro, e avisaram o motorista.

"Ele sobreviver praticamente sem ferimento algum é um milagre", comenta a porta-voz do Australian Wildlife Hospital, Carolyn Beaton.

"Sortudo" ficou preso à grade pela cabeça e uma das patas dianteiras. Com a ajuda de uma tesoura comum, a grade foi cortada e o coala, libertado. "Ele ficou em choque no começo, mas se recuperou rapidamente e, depois de algumas horas, já estava se alimentando normalmente."

Agora, o coala ficará por 45 dias internado no hospital, fundado pelo 'caçador de crocodilos' Steve Irwin, morto em 2006 após ter o coração perfurado pelo ferrão de uma arraia durante uma filmagem.

Noivo chega ao casamento de pára-quedas na Índia

Um indiano surpreendeu sua noiva ao chegar ao casamento de pára-quedas depois de saltar de um helicóptero a mais de 2.000 metros de altura, na cidade de Bhubanseswar, capital do estado de Orissa.

Shishir Mishra é um paraquedista da Força Área indiana e aterrissou em uma quadra de esportes localizada próxima à residência de sua noiva, Sweta Prusty, que o esperava com um buquê de flores.



Noivo chega ao casamento de pára-quedas na Índia
Noivo chega ao seu próprio casamento de pára-quedas na Índia

Segundo ele, ele decidiu inovar na chegada ao casamento não apenas para impressionar sua futura mulher, mas para promover e popularizar a prática do paraquedismo na região.

"Eu já estava pensando em fazer uma demonstração de salto em Orissa há algum tempo. Mas a idéia de fazer alguma coisa para marcar meu casamento veio depois de ler sobre um casamento que foi realizado dentro de um balão em Maharashtra", disse o noivo.

A atitude impressionou os convidados e a população em geral, já que na Índia, especialmente em áreas rurais, muitas pessoas nunca viram um paraquedista.

Mishra pulou do helicóptero com outros três paraquedistas e fez um salto livre antes de abrir o pára-quedas, a poucos metros do chão.

Ao se aproximarem da cancha, uma multidão de mais de mil pessoas os receberam e Mishra cumprimentou a todos.

"Eu não fiquei com medo em momento nenhum, sabia que ele iria fazer tudo certo, sem nenhum obstáculo", disse a noiva.

O noivo conta que não sabia que sua futura mulher estaria no local da chegada para recebê-lo.

"Foi uma surpresa agradável", disse Mishra.

Com mais de dez anos de carreira, ele é um dos principais paraquedistas da Índia e já realizou mais de 22 mil saltos.

Mishra, que nasceu no distrito de Nayagarh, em Orissa, entrou para o livro dos recordes depois de saltar de uma altura de 4,5 mil metros com a bandeira da Índia nas mãos.

Ele também já treinou centenas de paraquedistas da Aeronáutica, Marinha e Exército do país.