terça-feira, 15 de julho de 2008

Londres é a cidade mais cara para estacionar, diz pesquisa

Londres ficou em primeiro lugar em um ranking global das cidades mais caras para se estacionar o carro, produzido pela empresa de consultoria Colliers International.

A empresa analisou o preço do estacionamento em 136 cidades. Em Londres, duas regiões foram analisadas: a City, como é conhecido o centro financeiro da cidade, e a área de West End, onde estão os principais teatros e locais dedicados ao entretenimento.

De acordo com a pesquisa, o preço médio diário para se estacionar o carro na City é de U$68 (R$108), comparados com a taxa média de U$62 (R$99) pago pelo motorista que estaciona na região do West End.

Em segundo lugar no ranking está Sydney, onde a vaga custaria cerca de U$54 (R$86) por dia, seguida por Hong Kong, Brisbane e a região central de Manhattan, em Nova York.

A Austrália tem três cidades entre as dez mais caras. Além de Sydney e Brisbane, no topo das cinco primeiras, Perth, no oeste do país, ficou em oitavo lugar na lista.

Brasil

São Paulo é a quinta cidade mais cara da América Latina para se estacionar o carro, atrás de Santiago, Cidade do México, Lima e Buenos Aires.

A pesquisa aponta que o estacionamento médio diário na capital paulista custa U$15 (R$23) e o motorista gastaria cerca de U$120 (R$191) por vagas mensais.

"Regiões como a América Latina, África e Oriente Médio, embora relativamente baratas para estacionar, mostram sinais de que estão se tornando mais caras já que o estacionamento está mais bem estruturado e certamente mais requisitado", disse Ross Moore, vice-presidente da Colliers International.

EUA

A pesquisa observou ainda um aumento nos preços dos estacionamentos nos Estados Unidos, apesar da retração econômica observada em 2008.

A região do centro financeiro de Manhattan ficou na 16ª posição. No centro de Nova York, o preço médio para as vagas diárias é de U$40 (R$63).

Segundo o vice-presidente da Colliers, o preço do estacionamento é apenas mais uma das preocupações dos motoristas.

"A escassez de vagas, acompanhada pelo aumento nos preços do estacionamento e combinada com disparo nos preços dos combustíveis --tudo isso em um momento de estagnação econômica-- exacerbam as dores de cabeça diárias que os motoristas enfrentam", afirmou Moore.

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