Tom Howard enviou as correspondências durante os sete anos que passou viajando pela Europa como trabalhador rural nas décadas de 40 e 50.
Sua esposa, Molly, rasgou as cartas depois de encontrar alguém lendo a correspondência, em 1953.
Ela picotou cada carta em pelo menos 20 pedacinhos de papel, alguns de tamanho bem pequeno.
Dedicação
Howard começou a encaixar e colar os pedaços em 1993 e terminou a tarefa nesta semana, três anos depois da morte de sua esposa.
Ele começou separando os pedaços que pertenciam aos cantos e à parte central das correspondências antes de montar o restante de cada carta.
Durante 15 anos, Howard ficou pelo menos uma hora por dia trabalhando na reconstrução das cartas de amor.
"As cartas trouxeram de volta tempos tão bons", afirma. "Ainda sinto muita falta da Molly, mas ter essas lembranças me ajuda."
Ele planeja agora escrever um livro baseado nas cartas e dedicará a obra à sua falecida mulher.
Amor à primeira vista
Aposentado, Howard afirma que sua história com Molly foi um caso de "amor à primeira vista".
"Foi em uma festa da nossa vila, e essa moça pulou do carrossel e veio correndo em minha direção", conta. "Era a Molly, e isso aconteceu em 19 de julho de 1948."
Na época, ela tinha 18 anos, e ele, 23. Eles se casaram em 1955 e tiveram três filhos e seis netos.
Antes de tentar escrever o livro sobre as cartas de amor, Ted Howard escreveu sua autobiografia.
Intitulada Life on the Fen Edge ("Vida à Beira do Brejo", em tradução literal), a biografia será publicada pela editora britânica Bound Biographies.
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