terça-feira, 29 de julho de 2008

Novo filme de Zé do Caixão tem 3,8 mil litros de sangue falso

O longa Encarnação do Demônio, novo filme do cineasta José Mojica Marins - e que encerra a trilogia do personagem Zé do Caixão - é marcado pela violência e efeitos visuais.

No filme foram usados 3,8 mil litros de sangue cenográfico, presentes em boa parte das cenas do longa.

Além disso, diversos animais foram usados no filme. Como é de praxe nos trabalhos do cineasta, aranhas saem de um cadáver e caminham sobre o rosto do protagonista.

Em um dos momentos mais aflitivos do longa, uma das atrizes tem o rosto afundado em um tanque repleto de baratas vivas. "Com o computador não fica natural. Queria as baratas se mexendo e ela mostrando esse pavor de verdade", afirma o diretor, que deu à companheira, Lena Dark, a difícil tarefa.

Também são utilizados ratos, uma cobra e um porco morto, de dentro do qual uma das personagens surge em uma das cenas.

Outras duas cenas chocam graficamente: quando Zé do Caixão, em um de seus delírios, vai ao purgatório, uma mulher tem a boca costurada - cena mostrada em close. E no ápice do filme, um homem realiza uma suspensão (quando é levantado do chão apenas por ganchos presos na pele), cena que pode incomodar espectadores sensíveis.

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