O chamado Martin jet pack permite, em teoria, que um piloto voe cerca de 48 km em 30 minutos com um tanque de 19 litros de combustível.
A inovação técnica de um tamanho de um piano custa US$ 100 mil (cerca de R$ 160 mil) e foi mostrada na AirVenture, uma convenção anual de aviação de aeronaves experimentais realizada em Oshkosh, Wisconsin.
O inventor Glenn Martin permitiu que o próprio filho Harrison, 16, fosse o piloto. Diante de uma multidão de espectadores, Harrison subiu cerca de 90 cm e pairou no ar por cerca de 45 segundos.
"Foi melhor do que esperávamos", disse Martin. "As pessoas vão se lembrar desse momento na história", completou.
No entanto, as leis americanas limitam o uso de máquinas desse tipo.
Áreas congestionadas
O jet pack foi elaborado para seguir a definição da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) de um veículo ultraleve, que tem menos de 115 kg e transporta apenas um passageiro.
Apesar de máquinas desse tipo poderem ser operadas por um piloto sem uma licença, elas não podem ser usadas em áreas congestionadas.
A FAA disse que esse tipo de veículo só pode ser usado "exclusivamente para esporte ou recreação". Os mecanismos de segurança incluem pára-quedas de emergência e uma armação que absorve o impacto construída para suavizar uma aterrissagem difícil.
Esse não é a única máquina de voar no mercado. A Tecnologia Aeroespacial Mexicana, de Cuernavaca, no México, produz um cinto que usa peróxido de hidrogênio para promover vôos de 20 segundos, segundo o site da empresa.
Já a Jet Pack International, baseada em Denver, produz um kit que voa com combustível de jato. Segundo a empresa, um piloto poderia voar por cerca de 9 minutos e 18 km com um tanque de 19 litros.
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