Monserrat Morilles, 26 anos, entrava nos vagões do metrô de Santiago, tirava a roupa e dançava entre os assentos, vestindo apenas um biquini minúsculo como parte de uma proposta artística intitulada "Deusa do Metrô", que foi iniciada há uma semana.
Em entrevista publicada hoje no diário Las Últimas Noticias, Morilles, que até março estudava para ser perita criminalística em uma universidade de Santiago, afirmou que se surpreendia com a timidez dos homens chilenos, que se afastavam ou fingiam não olhá-la.
"Sou dançarina e trapezista, por isso faço esta performance, para desenvolver o que considero arte. É uma atividade sem fins lucrativos", assegurou a jovem, que protagoniza quatro vídeos disponíveis no site YouTube, nos quais exibe os movimentos que realiza nos vagões.
No momento de sua detenção, agentes da Carabineiros (polícia militarizada) que estavam às portas do Palácio da Moeda enfrentaram com violência os fotógrafos e cinegrafistas que pretendiam gravar a atuação e detiveram um repórter do canal Red TV, informou a emissora Chilevisión.
Segundo a edição digital do diário La Tercera, Morilles iniciou hoje sua performance junto ao produtor Gustavo Pradenes na estação Patronato, mas os guardas interromperam a apresentação, situação que se repetiu em outras três paradas. Finalmente se deslocaram até a estação da Moeda e se dirigiram ao Palácio de Governo, onde Morilles foi detida pela polícia.
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