Os pesquisadores da Universidade de Goteborg, dirigidos por Nils Beckman, estudaram os resultados de entrevistas realizadas com septuagenários em vários períodos: 1971-72, 1976-77, 1992-93 e 2000-2001. No total, 1.500 pessoas foram entrevistadas sobre sua vida sexual.
Entre 1971 e 2001, o número de septuagenários de ambos sexos que têm vida sexual ativa aumentou de 52% para 68% no caso dos homens casados ou que vivem com alguém, de 38% para 56%, para as mulheres casadas ou que vivem com alguém, 30% a 54% para os homens não casados e de 0,8% a 12% para as mulheres não casadas.
As relações sexuais também se tornaram mais freqüentes: enquanto ocorriam pelo menos uma vez por semana para 10% dos homens sexualmente ativos em 1971, 2001 esse percentual subiu para 31%. As cifras são, respectivamente, de 9% e 26% entre as mulheres com uma vida sexual ativa.
As mulheres também afirmam ter tido mais orgasmos (83% das sexualmente ativas em 2001, frente a 59% em 1971).
No entanto, há mais homens que confessam ter mantido uma relação pouco satisfatória. Para os autores do estudo, a explicação é que hoje em dia é mais fácil admitir um fracasso sexual.
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