O Grand Hyatt é um dos hotéis mais luxuosos do Egito e um dos cartões postais da capital do país.
Em maio, o dono do hotel, Abdel Aziz Ibrahim – que é membro da família real saudita – decidiu banir a venda de álcool no recinto, como prova de sua religiosidade.
Ibrahim ordenou que 2,5 mil garrafas de bebidas alcoólicas fossem despejadas pelas latrinas do hotel, sem avisar previamente a empresa americana que administra a cadeia de hotéis, a Hyatt International.
"Foram 300 mil dólares despejados no esgoto, com essa decisão que viola totalmente as leis hoteleiras egípcias", afirmou à BBC Brasil Fathi Nour, presidente da Associação de Hotéis do Egito.
"O prazo para que eles revertam a decisão (de não servir mais álcool) é até meio de agosto. Caso contrário, eles vão perder estrelas e vão ter que cobrar de acordo", disse Nour.
Caso seja rebaixado, o preço de suas diárias será reduzido em "pelo menos 50%", segundo Nour.
A expectativa é que, mantendo a decisão, o hotel alcance no máximo três estrelas.
A administração do hotel disse à BBC Brasil que ninguém no Egito estaria autorizado a comentar o assunto. A porta-voz do Hyatt International, que negocia no momento com Ibrahim se o hotel continua a usar a marca, também disse que a empresa não está se pronunciando publicamente.
O consumo de álcool é desaconselhado pelo islamismo, mas não é ilegal no Egito, ao contrário de outros países árabes como os do Golfo Pérsico.
Nos últimos anos tem crescido no Golfo o número de "hotéis islâmicos", que não vendem álcool, como o Taj Palace, em Dubai.
FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/07/080707_egito_hyatt_rc.shtml
Um comentário:
Caramba, tem que colocar lá caipirinha...
voltar as estrelas...
Blog tá muito bom parabéns
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